"Noah e Jude competem pela afeição dos pais, pela atenção do garoto que acabou de se mudar para o bairro e por uma vaga na melhor escola de arte da Califórnia.
Mal-entendidos, ciúmes e uma perda trágica os separaram definitivamente. Trilhando caminhos distintos e vivendo no mesmo espaço, ambos lutam contra dilemas que não têm coragem de revelar a ninguém. Contado em perspectivas e tempos diferentes, EU TE DAREI O SOL é o livro mais desconcertante de Jandy Nelson. As pessoas mais próximas de nós são as que mais têm o poder de nos machucar." Autora: Jandy Nelson | ISBN-13: 9788581636467 | Ano: 2015 / Páginas: 384 | Idioma: português | Editora: Novo Conceito | Encontre AQUI
Este livro foi para mim uma verdadeira surpresa. Não esperava que encontraria tudo que achei, em Eu Te Darei o Sol, e eu realmente tive que parar para escrever esta resenha, assim que terminei o livro. Não dava para esperar, pois queria transmitir todas as sensações.
Noah e Jude, irmãos gêmeos frequentemente disputam a atenção dos pais, Noah, a do pai, e Jude da mãe, pois percebem que cada um deles tem uma ligação maior com um, e menos com o outro. Porém, a disputa não fica apenas por aí, após um acontecimento traumático, a distância entre eles vira um abismo, e a disputa entre eles passa a ser destruitiva. Mesmo vivendo na mesma residência, são como estranhos, mesmo que ainda haja amor.
O livro é narrado pelos dois, em primeira pessoa, e em fases diferentes da estória. Noah, um jovem de apenas 13 anos, que ama a arte, e pinta como ninguém, seu talento é inegável. Além de viver um amor complicado, ele possui segredos e acumula alguns outros. Na narrativa do Noah, percebi que mesmo tão jovem, ele já é tão maduro, e confiante no que ele faz, e mesmo com algumas atitudes infantis de provocação, até correlativa a idade, mas ele é um adolescente cheio de amor, e, mesmo achando que seu pai o odeia, ele ama, e tenta chamar a sua atenção, ele deseja seu amor. Noah, sofre bullyng pelo seu jeito estranho de ser, por ser introspectivo e com isso ele se fecha ainda mais para novas amizades, é só ele, sua mãe, e Jude. Durante a sua narrativa, percebemos o porque de Jude ter o comportamento que tem aos 16 anos, e uma estória vai explicando a outra, e isso ajudou muito a eu amar ainda mais o livro.
Jude, aos 16, já passou pelo momento que mudou a vida dos dois, e já podemos perceber isto nas suas primeiras palavras como narradora. Outras coisas a respeito da sua mudança de personalidade, visto que ela era uma garota popular, rodeada de amigos, e querida por todos, só conseguimos entender de acordo com algumas explicações do Noah, e isto me deixou numa curiosidade tremenda, pois é claro que eu queria saber muito, mas muito mesmo os motivos para o acontecido ter acontecido, kkkkkkk.
Mesmo com todas as diferenças possíveis, embates, provocações e boicotes, os dois são completamente iguais, e logo no começo do livro, há o exemplo do Joquempô (Para quem mora em Salvador, é Pedra, Papel e Tesoura mesmo), onde eles tiram simultânemente a mesma coisa, SEMPRE! Pedra com pedra, papel com papel, e tesoura com tesoura, sem ter um vencedor. E o instinto de proteção entre eles, é a coisa mais linda.
Honestamente Jandy Nelson quebrou as minhas pernas com este livro, eu não consegui eleger entre eles, qual é o meu favorito. Me apaixonei por eles de uma forma distinta, mas com uma profundidade semelhante, e com certeza, a maior lição que pude tirar disso tudo, é que "O Amor é apenas a metade da história". A narrativa impecável, com um que de mistério, é digna de aplausos, mesmo que a partir de umas coisas, eu fui percebendo que o mistério era aquele realmente, só me fez ter vontade de ler, e ler, e ler. Até perceber que era realmente aquilo que eu estava pensando. O que causa o afastamento entre os gêmeos, foi uma coisa que não esperava, e me apaixonei ainda mais pelo Noah depois disto. Jandy Nelson, sei que você não está lendo, e possivelmente não lerá nunca, nada do que escrevi aqui, porém você cativou mais uma leitora, e seus livros já terão passaporte carimbado para o meu coração.
Então é isso, não sei se consegui expressar metade do sentimento que estou sentindo, mas juro que tentei, e por favor, LEIAM ESTE LIVRO!
Oi, Priscila! Como não se apaixonar por um livro tão real e polêmico como Eu Te Darei o Sol?! Conferi várias resenhas sobre o livro e a sua maioria foram positivas. É perceptível o turbilhão de emoções que é possível sentir com a leitura desta família em crise. A realidade nos ronda por todos os lados, pois real é sinônimo de vida e Jandy Nelson nos possibilita experimentar isto, a rotina em crise de uma família comum, poderia ser a sua, a minha, a de um leitor qualquer. Fantástico!
ResponderExcluirA cada resenha que vejo sobre esse livro minha vontade de lê-lo só aumenta, eu fiquei curioso sobre esse misterio do livro...rss adoro livros assim, quando tem um misterio o livro me envolve facilmente, espero não demorar pra ler esse livro *-*
ResponderExcluirPri, esse livro é simplesmente fantástico, adooooro todas suas resenhas. Quando assisti "As Vantagens de Ser Invisível" e o professor mencionou "Eu Te Darei o Sol", cheguei a me arrepiar, senti a sensação de que estava faltando alguma coisa. So tem uma coisa que me faz ficar um pouco confusa: se passam 3 anos durante a historia, isso me deixa um pouco confusa (me lembro de ler esse tempo somente aki).
ResponderExcluirBjsss
Priscila!
ResponderExcluirOs livros que abordam o lado psicológicos dos protagonistas sempre me atraem e no caso aqui que são irmãos, é algo ainda bem mais profundo.
Gosto da autora e gostaria de ler esse livro.
Desejo um 2016 carregado de saúde, realizações e muito sucesso em tudo que empreender.
“Que as conquistas no Ano Novo, cheguem na sua vida como confetes: Abundantes, Alegres e festivas...FELIZ SEMPRE!!” (Ana Marise)
cheirinhos
Rudy
http://rudynalva-alegriadevivereamaroquebom.blogspot.com.br/