"Pétalas conta a história de uma família de raposas cuja vida é transformada pela chegada de um estranho visitante durante um rigoroso inverno." Autores: Gustavo Borges e Cris Peter | ISBN-13: 9788568156186 | Ano: 2015 / Páginas: 56 | Idioma: português | Editora: Jupati Books, Tambor Quadrinhos | Encontre AQUI
Quando eu comecei a ler as lindas HQs do aplicativo de streaming, que falei em umas publicações atrás, costumava ir diretamente nas publicadas por uma editora específica. Mas daí eu pensei, tenho tanto material bom aqui, porque me prender em uma única editora. Foi quando comecei a olhar as HQs em alta. Se muita gente vê, e avalia bem, é porque realmente é bom.
Esta história em especial, eu me apaixonei pela capa, e mergulhei de cabeça. Antes de falar das minhas modestas impressões desta HQ, eu queria falar um pouco sobre como ela foi publicada. Pétalas fez parte de um projeto financiado coletivamente pelo Catarse, e conseguiu uma excelente arrecadação. Fora publicada, e também é um sucesso entre os que leram. É uma parceria entre Gustavo Borges, o desenhistas, e Cris Peter a colorista. Para quem desejar conhecer, é só clicar AQUI.
É uma história bem curta e breve, mas com uma carga muito marcante. Uma família de raposas - o avô e o netinho - vivem no ambiente nebuloso do inverno. E eles recebem a visita de um pássaro curandeiro. Os traços foram muito bem combinados a coloração. É nítido o quanto um complementa o outro. Acredito que sem as cores da história, ela não seria tão chamativa quanto é.
E mesmo em poucas páginas, e sem nenhuma palavra, a cada quadro eu me encantava mais pela lição que absorvi dali. Além dos gráficos impecáveis, unidos a coloração fria do inverno, eu quase senti frio junto com eles. Mas vamos ao âmago da questão, o uso do título Pétalas, é por conta do uso das pétalas de uma flor, usadas para curar a gripe, que veio junto com o tempo frio. Primeiro o avô, depois o neto, e o Pássaro cuidou de ambos. Mostrou-se prestativo, bondoso e altruísta.
Principalmente, a forma que ele utiliza para brincar, e animar o netinho raposa, me deixaram encantada. Percebi que uma boa história, não precisa de palavras para comover. E esta com certeza, foi uma dessas. Acredito que com a ausência de palavras, o autor precisou amarrar muito bem cada quadro, e permitir que eles contassem suas próprias histórias. É nítido que ele precisou de muito cuidado, para colocar cada um daqueles quadros ali.
Ainda não conhecia as obras do Gustavo Borges, mas só com este pequeno conto, sem palavras, e muito viva, pretendo conhecer suas outras histórias. Além de tudo, precisamos compreender quão talentosos são nossos artistas. E, eu com certeza me aventurarei sem fim, e irei mergulhar no novo sempre, porque acabo descobrindo muitas coisas boas, como descobri aqui. Estou de verdade apaixonada por este Pássaro, e pela forma mágica, como ele entrou nesta família. Recomendo a todos!
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