Resenha: A Garota do Calendário - Fevereiro - Audrey Carlan



"Ela precisava de dinheiro. E nem sabia que gostava tanto de sexo. O fenômeno editorial do ano e best-seller do New York Times, USA Today e Wall Street Journal Mia Saunders precisa de dinheiro. Muito dinheiro. Ela tem um ano para pagar o agiota que está ameaçando a vida de seu pai por causa de uma dívida de jogo. Um milhão de dólares, para ser mais exato. A missão de Mia é simples: trabalhar como acompanhante de luxo na empresa de sua tia e pagar mensalmente a dívida. Um mês em uma nova cidade com um homem rico, com quem ela não precisa transar se não quiser? Dinheiro fácil.  Parte do plano é manter o seu coração selado e os olhos na recompensa. Ao menos era assim que deveria ser...  Em fevereiro, Mia vai passar o mês em Seattle com Alec Dubois, um excêntrico artista francês. No papel de musa, ela vai embarcar em uma jornada de descobertas sexuais e lições sobre o amor e a vida que permanecerão com ela para sempre." Autora: Audrey Carlan | ISBN-13: 9788576865070 | Ano: 2016 / Páginas: 135 | Idioma: português | Editora: Verus | Encontre AQUI

  E assim que finalizei a leitura do primeiro livro em seguida embarquei nas aventuras da Mia, já em Fevereiro. Os dias de descanso que ela tem entre um serviço e outro desta vez não permitiram que ela retornasse para casa, pra ver seu pai que ainda estava em coma, nem sua irmã e amiga. Em vez disso ela precisou fazer inúmeros tratamentos de beleza para se apresentar impecável ao seu novo cliente. O contratante do mês de fevereiro é o pintor francês Alec Dubois, que precisa da Mia para ser sua musa.

Antes de chegar em Seattle sua tia já teria lhe contado que ele desejava pintá-la nua, e apenas por isso ela já ganharia 20% a mais, direto em sua conta, sem descontos da agência de sua tia. Para ela, 20 mil dólares a mais seria maravilhoso, pois além de conseguir pagar a dívida mais rápido, ela ainda conseguiria poupar para o futuro dela e principalmente da sua irmã. Confesso que me impressionei pela forma como o fogo da Mia não cessa. Mesmo com o maravilhoso Wes na cabeça, assim que entrou no estúdio e conheceu o belo francês, sua pira já acendeu.

Ele por sua vez, talvez pela forma como consegue imprimir sentimentos através da sua arte, tinha uma maneira exagerada de amor, amava tudo e todos, e acredito que foi isto que ensinou muito a Mia. Durante as suas pinturas, sempre em cada uma delas ele a ajudava a se auto-compreender. Curti muito esta parte do francês. Mas quando eles não estavam trabalhando, estravam transando e muito. Na verdade, o Alec afirmou que eles estavam fazendo amor, mas não era o que a Mia sentia. Pra ela era apenas uma transa, na forma mais branda de dizer. 

Os dias deles foram assim, sexo, pinturas e sexo. E quando ele finalmente ele decidiu levá-la além das paredes de sua casa, eu soltei um finalmente e um até que enfim. A sensualidade que emanava do francês pronunciado pelo Alec, foram um dos pontos altos bregas da narrativa, mas foi um brega legal. 

Quando finalmente a Mia se vê apresentada as obras na exposição, ela consegue perceber quão bem o "seu francês" conseguiu esquadrinhar a sua alma, e representá-la tão bem que nem mesmo ela conseguiria. Ela conseguiu compreender porque ele pedia a ela constantemente que se amassa, tudo que ela fazia na vida, era cuidar dos outros e esquecia de cuidar de si. Além de consertar os erros dos outros, ela ainda cuidava do futuro dos outros também. O Alec foi o grande responsável pela mudança de ponto de vista da Mia, e para ela finalmente começar a pensar em si também, afinal quem não se ama, como poderia amar outra pessoa?

Confesso que esperava muito mais deste livro, pois depois do Wes acabo só esperando algo melhor. Mesmo tendo consciência que é um livro hot, e que era também sobre a jornada da personagem, existe algo faltando. Mas ainda assim a curiosidade em saber mais não me permitiu parar. Queria saber mais sobre a Mia, sobre meu maravilindo Wes, e sobre as coisas que a Mia continuaria aprendendo durantes os próximos meses. 


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