Resenha: A Rainha Vermelha

  "O mundo de Mare Barrow é dividido pelo sangue: vermelho ou prateado. Mare e sua família são vermelhos: plebeus, humildes, destinados a servir uma elite prateada cujos poderes sobrenaturais os tornam quase deuses.

  Mare rouba o que pode para ajudar sua família a sobreviver e não tem esperanças de escapar do vilarejo miserável onde mora. Entretanto, numa reviravolta do destino, ela consegue um emprego no palácio real, onde, em frente ao rei e a toda a nobreza, descobre que tem um poder misterioso… Mas como isso seria possível, se seu sangue é vermelho?

  Em meio às intrigas dos nobres prateados, as ações da garota vão desencadear uma dança violenta e fatal, que colocará príncipe contra príncipe - e Mare contra seu próprio coração."

Autora: Victoria Aveyard
ISBN-13: 9788565765695
ISBN-10: 8565765695
Ano: 2015 / Páginas: 424
Idioma: Português 
Editora: Seguinte
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    Mare Barrow, viu seus 3 irmãos mais velhos, Bree, Tramy e Shade, um a um, irem embora para servir na guerra; assim é no vilarejo onde mora, lá nas palafitas, o jovem que completa 18 anos, e não é um aprendiz, ou seja, não tem uma ocupação, é enviado as batalhas, e Mare, já está com 17 anos, e não tem nenhum talento notável para se tornar útil. Seu único “talento” é o furto, então é isso que ela faz, durante os seus dias, se ocupa tirando objetos dos outros, para levar algo para comer em casa.

      Ela e sua irmã mais nova, Gisa, são as únicas que ainda moram em casa. Enquanto Mare rouba, Gisa borda sedas, portanto tem uma ocupação, e é um trabalho essencial. Mare tem um único amigo, Kilorn Warren, que perdeu seu pai na guerra, e é um aprendiz e teoricamente, não precisaria ir para guerra. Porém, um desastre ocorre com seu mestre, que morre sem fazer dele um profissional, e, como já tem dezoito anos, só tem uma semana antes de ser obrigado a ir junto à frente de batalha.

Olha que coisa mais linda, é com isso que você se depara ao abrir o livro!

Mare, como sabe o quanto a guerra tirou do seu amigo, irá fazer de tudo para não permitir que isso ocorra, e com a ajuda da sua irmã, tenta roubar algo bem valioso para ajudar na fuga de Kilorn, mesmo sabendo que deserção é punível com a morte. E é a partir daí que a estória começa a esquentar. A tentativa de Mare não dá certo, pois um grupo ataca o local onde ela foi, e por consequência desses ataques, sua irmã é machucada. Com vergonha de encarar os pais, Mare, resolve sair e tentar furtar mais um pouquinho, afinal é isso que ela sabe fazer.

Na tentativa, ela acaba roubando alguém da casa real, que, balançado pela sua história, consegue um emprego como criada para Mare, e lá, no meio dos prateados, ela, vermelha, que não deveria ter poder nenhum, tem seu poder revelado diante de todos, o que claro, não agrada o Rei e a Rainha, e Mare é forçada a se mudar para o palácio e assumir uma nova identidade.

O livro é cheio de reviravoltas, e tem uma trama que te prende do início ao fim. Em momento algum no livro, me senti entediada. Alguns acontecimentos não me surpreenderam, como por exemplo, o poder de Mare, desconfiei que seria o que foi, por uma situação anterior. Claro que existem alguns pontos do livro, que acabam se assemelhando a outras distopias existentes, e mesmo assim, isso não me incomodou, porque mesmo podendo fazer alguns comparativos, Victoria Aveyard escreveu a estória muito bem, e conseguiu me deixar muito, mais muito curiosa para ler o segundo livro, 2016 vem correndo por favor.

E é isso, super recomendo a leitura do livro, mesmo que para muitos as distopias estejam se tornando algo muito igual umas das outras, alguns aspectos nessa leitura me fizeram gostar muito dela, não foi só a sua linda capa prateada, sua estória me chamou atenção.