Resenha: A Protegida - Lisa Kleypas


"Liberty Jones é uma garota determinada, mas em sua vida pobre e difícil não há espaço para que ela consiga vislumbrar seus sonhos sendo realizados. Seu único consolo é a amizade e o amor que nutre por Hardy Cates, um jovem que possui ambições grandiosas demais para ficarem enterradas na pequena cidade de Welcome. Apesar da atração irresistível que pulsa entre os dois, tudo o que Hardy não precisa é de alguém para atrapalhar seus planos de sucesso, e ele a abandona no momento mais difícil de sua vida: quando a mãe de Liberty morre tragicamente em um acidente; deixando um bebê para ela criar. Mas a vida traz grandes surpresas e Liberty se vê sob a tutela de um magnata bilionário, que irá oferecer muito mais do que proteção à irmã e a ela, mas também revelará uma forte ligação com o passado obscuro da família de Liberty. O que Liberty não espera é ter de lidar com Gage Travis, o filho mais velho do magnata; o rapaz não aprova a presença dela em sua casa e fará de tudo para afastá-la de sua família... Gage apenas esquece de também mantê-la longe de seu coração." Autora: Lisa Kleypas | The Travis Family | ISBN-13: 9788582353394 | Ano: 2015 / Páginas: 288 | Idioma: português | Editora: Gutenberg | Encontre AQUI


Comecei a ler este livro assim que chegou, e uma amiga disse que já estava chorando horrores, mas eu, falei que não, porque meu coração foi congelado pela Elsa, mas, decidi ler a sinopse do livro, e já comecei a entender o motivo das lágrimas da minha amiga. Depois de ler na sinopse do livro, e soube que sua mãe Diana, morreria, fui lendo ansiando pelo momento, e como seria daí em diante.

Liberty é uma garota de 14 anos, que se muda para um estacionamento de trailers, junto com sua mãe e o padrasto da vez, um parasita, que não saia do sofá, e não ajudava em nada. Andando na rua, ela é salva de um ataque de pitbulls por um jovem de sorriso encantador, Hardy Cates. E ela se encanta pelo sorriso, e por ele inteiro. E ela era um pouco mais velho que ela, e por este motivo, eles viveram como amigos por muito tempo.

A Protegida The Travis


Ela vendo que todas as famílias que conhecia, com pai, mãe e irmãos, e ela só tinha a mãe, quando descobre que sua mãe estaria grávida, e solteira, ficou muitpo feliz, por saber que não estaria mais sozinha. Mesmo com a mãe ali do lado, foi Liberty quem cuidou da irmãzinha desde o nascimento. Era ela quem acordava durante a noite para alimentar a irmã, era pra ela que a irmã corria quando se machucava, e com o passar dos anos, ela fora vivendo esta maternidade que não era dela.

Com o tempo, Liberty fica muito mais amiga do Hardy, e passa a aumentar a sua paixão por ele, que mesmo parecendo ser recíproca, só ela corre atrás. Hardy é um jovem ambicioso, e por diversas vezes fala que não poderá se relacionar com a Liberty, porque seria doloroso deixá-la, mas mesmo assim ele deixa, e justamente para trabalhar em uma profissão extremamente perigosa, e inclusive que levou a vida do seu pai. Liberty, cheia de sonhos e expectativas, ficou muito magoada, mas viveu. Porém, sempre pensando naquele jovem com aquele sorriso, e tentando comparar outros garotos com ele.



E no momento em que sua mãe morre, e Liberty tem que de verdade assumir tudo, é que a coisa linda e magnífica do livro começa. Mesmo muito jovem, ela luta para ser a responsável legal pela irmã Carrington, terminar os estudos, e ainda trabalhar para sustentar as duas. E que amadurecimento lindo ela passa. Por momentos eu ficava impressionada pela determinação dela durante todos os anos que passavam, pela força de conseguir uma formação e conseguir um bom emprego, e ainda assim não esmorecer, e em nenhum momento passou pela cabeça dela, viver uma vida de uma jovem normal. Sempre foi prioridade a sua irmã/filha. 

No momento em que ela conhece o riquíssimo Churchill Travis, e depois de ficarem muito amigos, ele faz uma proposta de emprego irrecusável, e é aí que Gage Travis entra em sua vida. Inicialmente, querendo tirá-la de qualquer forma da casa do seu pai, mas depois, isto começa a se transformar em outro sentimento. 

Como fala na sinopse, que há uma relação entre Churchill e Diana, a mãe da Liberty, eu estava com muita expectativa de saber qual era a relação, e mesmo sabendo que algumas coisas seriam impossíveis, não foi exatamente o que eu achei, então foi legal a surpresa.
Liberty com certeza se tornou uma das minhas personagens literárias favoritas, sem mimimis, forte, decidida, com garra para lutar, e verdadeira. Mesmo em um momento de indecisão, ela joga todas as cartas na mesa, e diz, é isso, isso e isso. Agradeço a oportunidade a Gutenberg, de poder ler este livro incrível.

Como foi o primeiro livro que li da autora, nunca li nenhum dos seus romances de época, tinha muita expectativa do que acharia da sua escrita, e simplesmente amei. A estória prende do começo ao fim, eu só desejava saber mais, mais e mais. E em nenhum momento achei tedioso. Desde os ataques dos pitbulls, ao final excepcional, tudo isso fez do livro uma obra excelente. A Gutenberg tem acertado muito com seus livros lançados, e inclusive com as capas. 

7 comentários:

  1. Oi, Priscila. É a primeira vez que leio algo sobre A Protegida e me interessei plenamente. Liberty é uma personagem dona de casa, mesmo aos seus 14 anos, com um padrasto desses e a mãe um pouco fora de foco, ela tende a assumir a casa. Com a morte de sua mãe, nada mais específico do que se tornar oficialmente detentora de tudo e partir em uma jornada encantadora. Gostei!

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    1. É Ycaro, é um livro muito bom, e aguardo pelos próximos livros da série.

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  2. Pri, confesso que todas o livros da Lisa que já li suas resenhas, este é o mesmo encantador, nao sei, parece que o outros foram mais evoluídos com o tempo (talvez seja isso mesmo), enfim, atualmente estou em uma vibe de romances, e tavez comece por esse livro a conhece a Lisa, assim acredito sentir como se fosse uma evolução (espero nao ter sido confusa kk).


    Bjss

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    1. kkkkk, eu entendi sim, eu conheci a Lisa por ele mesmo, com ele, e recomendo. Não li nenhum dos de época, mas depois desta leitura, com certeza me estimulou.

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  3. Priscila!
    Já li vários livros da autora, de época e sem ser de época e ela tem mesmo um jeito bem especial na escrita.
    Fiquei encantada com o enredo desse livro e já anotei aqui nos desejados do próximo ano.
    Desejo um 2016 carregado de saúde, realizações e muito sucesso em tudo que empreender.
    “Que as conquistas no Ano Novo, cheguem na sua vida como confetes: Abundantes, Alegres e festivas...FELIZ SEMPRE!!” (Ana Marise)
    cheirinhos
    Rudy
    http://rudynalva-alegriadevivereamaroquebom.blogspot.com.br/

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  4. Primeira vez que vejo sobre o livro, apesar de não fazer parte dos livros que estou lendo ultimamente eu gostei da resenha, me chamou a atenção e espero que eu tenha a oportunidade de ler, gosto de personagens assim como Liberty, são marcantes.

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  5. Acredito que eu fui a única a detestar o livro! Li a resenha e achei maravilhosa, fui ler o livro, que decepção! Achei a narrativa lenta, em alguns momentos agonizante, para ser sincera, não via a hora da mãe dela morrer logo, para ver se assim a história daria uma acelerada. Um fato que me desagradou horrores nesse livro é a relação tanto dela, como da mãe em relação aos homens. Primeiro a mãe, que vive sempre em um relacionamento ou outro, em até alguns momentos do livro a Liberty cita que a mãe passa a noite fora com os namorados enquanto ela fica cuidando da irmã. E o pior ela arruma um relacionamento abusivo, que de certa forma a levou a morte, e tanto ela, quanto a Liberty não tentam mudar. Não sei se foi o fato de eu já estar na pele da Liberty, com uma mãe viuva vivendo um relacionamento assim, mas a apatia dela em simplesmente observar a situação e não tentar mudar simplesmente é irritante. Fora que a mãe fica inventando desculpas para continuar o relacionamento.
    Agora falando da Liberty, a fixação dela com o Hardy, faz com que ela tome algumas decisões equivocadas, como a primeira vez dela. Ela resolve ter apenas porque ela viu o Hardy com outra garota, e o mais irritante, ela não quer ir até o fim, mas ela não nega, por que nas palavras dela: "Eu desisti de qualquer esperança de sentir
    prazer e tentei simular, ao invés disso. Se algo estava errado, a culpa era minha, porque Luke era
    experiente... Eu pensei que nós provavelmente tínhamos ido longe demais
    para parar, que eu não tinha nenhum direito de dizer não a essa hora."

    Não há nada mais decepcionante do que uma mocinha assim, passiva, apática, e esse pensamento dela em relação aos homens continua até quase o final da história, se por um lado ela foi uma garota forte, em cuidar/criar a irmã, em outros aspectos a apatia e passividade dela sobrepõem o resto. Mesmo me decepcionando cada vez mais com a personagem, continuei a ler, pois queria saber qual era o tal segredo do Churchill.E para ser sincera eu esperava mais, fiquei na expectativa que fosse algo realmente sensacional, mas é tão clichê, que realmente não compensou as horas perdidas lendo esse livro.
    A única coisa que é legal no livro, é a irmã dela e o Gage, porque o resto, pode esquecer. Em um top 10 de piores protagonistas ela entra no 3. Se arrancou lágrimas de mim, foi somente de raiva.

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