Resenha: Corte de Espinhos e Rosas - Sarah J. Maas



corte de espinhos e rosas "Em Corte de Espinhos e Rosas, um misto de A Bela e A Fera e Game of Thrones, Sarah J. Maas cria um universo repleto de ação, intrigas e romance.
Depois de anos sendo escravizados pelas fadas, os humanos conseguiram se libertar e coexistem com os seres místicos. Cerca de cinco séculos após a guerra que definiu o futuro das espécies, Feyre, filha de um casal de mercadores, é forçada a se tornar uma caçadora para ajudar a família. Após matar uma fada zoomórfica transformada em lobo, uma criatura bestial surge exigindo uma reparação. 
Arrastada para uma terra mágica e traiçoeira — que ela só conhecia através de lendas —, a jovem descobre que seu captor não é um animal, mas Tamlin, senhor da Corte Feérica da Primavera. À medida que ela descobre mais sobre este mundo onde a magia impera, seus sentimentos por Tamlin passam da mais pura hostilidade até uma paixão avassaladora. Enquanto isso, uma sinistra e antiga sombra avança sobre o mundo das fadas e Feyre deve provar seu amor para detê-la... ou Tamlin e seu povo estarão condenados." Autora: Sarah J. Maas | ISBN-13: 9788501105875 | Ano: 2015 / Páginas: 434 | Idioma: português | Editora: Galera Record | Encontre AQUI


  Nunca tinha lido nada da Sarah J. Maas, inclusive ganhei um dos seus livros, o O Trono de Vidro, e repassei sem lê-lo. Porém, ouvi muito bem sobre este livro, e sobre a mistura interessante entre A Bela e a Fera, e GOT, e decidi me aventurar. Quando comecei, sem expectativas, achei que seria mais um livro para a minha lista de lidos. Uma ficção-fantástica comum, como quase todas as outras, no entanto, me surpreendi muito, de maneira positiva.


Feyre, é uma jovem humana, que após a pobreza abrupta da sua família, que era uma família de posses, passa a caçar para alimentar seu pai, e irmãs. Mesmo sendo a irmã mais nova, e com irmãs fortes e saudáveis, ela se torna a responsável por todos eles, para cumprir uma promessa feita a sua falecida mãe. Em um dia, quando sai para caçar, Feyre acaba matando um lobo, porém, ele era uma criatura feérica, o que acabou acarretando problemas para Feyre.

Os feéricos são criaturas mágicas e poderosas, estes seres místicos, fizeram um acordo há muitos anos com os humanos da localidade, e neste acordo, era selada a paz entre eles. Mas, com o assassinato de um feérico, Feyre acabou quebrando uma dos pontos deste acordo. Com este assassinato, ela acaba tendo sua casa invadida por um desses seres feéricos, que a leva para sua corte, pois precisará pagar com a sua vida, a vida de um feérico que ela tirou a vida.

Este feérico, é um dos líderes de uma Corte, para ser mais precisa, ele era um grão-senhor da Corte Primaveril, e para não matá-la, ele a leva para a sua residência como hóspede, e só precisaria estar lá. Sem precisar ajudar em nada, nem teria nenhuma obrigação. Ainda teve a notícia que a sua família estava sendo bem assistida. Com o tempo, o comportamento mais grosseiro e arisco dela fora diminuindo, e ela passou a gostar de viver ali. Inclusive, voltou a sua vontade de pintar.

Porém, muitos mistérios rodeavam a Corte Primaveril, e aqueles que habitavam ali. Situações estranhas foram acontecendo, inclusive mortes, e é quando ela descobre que há uma praga que está devastando todas as Cortes, e está se aproximando de Tamlim. Quando ela precisa se afastar, e percebe que deve lutar pelo seu amor, pois sabe que a praga continua se alastrando, e seu amado está em perigo.

Eu amei este livro, e todo o seu enredo. Achei que a Feyre é uma típica mocinha forte, decidida, dona de si, determinada, dentre outras coisas. Acredito que foi uma personagem muito bem desenhada, e bem aplicada nesta estória. Um outro personagem que acabei gostando muito, e acho que até mais do que o próprio Tamlim, foi o seu amigo e braço direito, Lucien. Amei o seu humor ácido, e as sacadas dele durante o livro. Até a implicância inicial dele com ela, me conquistou.

Este não é um livro para ver romance, pois, mesmo tendo um casal, uma mocinha, e um mocinho, as cenas românticas são mínimas. É muito mais ação, e um pouco de mistério. No final do livro há um enigma, que achei muito interessante, e saquei logo do que se tratava. As vezes pensava, como é que ela não percebeu? Está tão óbvio! Mas claro, o suspense teria de ir até o final. Senti falta de algo mais impactante no mistério que ronda a praga, achei que era muita revolta, por pouca coisa. 

O livro foi narrado em primeira pessoa, pela Feyre, e achei a diagramação e tamanho de fontes excelente. Recomendo muito esta leitura, se encantem como eu por esta obra completa!

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