Resenha: Uma Menina Chamada Flor - Fabiana Salomão - Pequeno Leitor #05

"Ela nasceu na primavera e se chamava Flor. Quando estava alegre, saía pela manhã com sua roupa mais colorida. Mas, às vezes, ela ficava triste, e as cores que ela tanto amava desbotavam.
Flor cresce e vira uma moça apaixonada por jardins e vestidos floridos. Já adulta, conhece uma pessoa muito especial. Pedro ensina Flor a lidar com os momentos de tristeza na vida. Ela aprende a cultivar a alegria como um jardim, para sempre que possível colher a felicidade.
Essa é a sensível e delicada história contada por Fabiana Salomão em Uma menina chamada Flor. Fabiana é uma ilustradora talentosa, que inicia com este livro a carreira de escritora infantil, assinando o texto e as coloridas ilustrações." Autora: Fabiana Salomão | Ilustradora: Fabiana Salomão | ISBN-13: 9788525024510 | Ano: 2011 / Páginas: 32 | Idioma: português | Editora: Editora Globo | Encontre AQUI

  Encontrei este livro em uma feirinha de livros a dez reais, em um Shopping de Salvador, quando olhei as ilustrações me apaixonei. Voltei depois para comprá-lo, e ainda tinha 3 exemplares, e claro, trouxe o meu para casa. Olhando na Saraiva do mesmo Shopping, percebi que o livro infantil da Thalita Rebouças, "Bia Não Quer Dormir", tinha as ilustrações muito parecidas, o traço, era o mesmo, e realmente a ilustradora é a Fabiana.

Esta estória, é muito boa para crianças e adultos também. Flor, ganha um vestido de flores, de sua avó, e cresce sempre usando estampas floridas. Mesmo sempre alegre, ela também ficava triste, assim como todos nós.

Já adulta, ela se apaixona pelo Pedro, que lhe trás muita felicidade, e a ajuda a a passar pelos momentos de tristezas da sua vida. 

A lição que consegui compreender neste livro, é que todos nós, mesmo que tenhamos muitas alegrias na vida, e que vejamos ela de forma colorida, vamos ter que passar por momentos de tristezas. E cabe a nós superá-los, enfrentar de frente, e não permitir que a tristeza se sobreponha a alegria, e a felicidade. 

E, parabéns Fabiana, não só pelas belas e alegres ilustrações, mas também, por mostrar da melhor forma possível as crianças, que todos nós ficamos tristes.