Pode parecer fácil ser uma vendedora de sapatos... Isso se as freguesas não forem a centopéia e sua filha. Autor: Milton Camargo | ISBN-13: 9788508007646 | Ano: 2000 / Páginas: 24 | Idioma: português | Editora: Ática | Encontre AQUI
As Centopeias e Seus Sapatinhos é um livro super bem-humorado. A Centopeinha, acorda mais cedo em uma manhã, este era o dia de comprar sapatos e ela estava bastante empolgada. Como amava muito fazer compras, ela levanta feliz, arruma sua cama e senta-se na sala para tomar café.
Com a mesa já posta, ela e sua mãe se alimentam com um café bem quentinho e bolinhos que ela amava muito. E a mãe, como todas as mães pede para ela se apressar, ou então não daria tempo de comprar todos os sapatos que precisavam. E então elas se arrumam e vão em direção a loja de sapatos. E antes, se protegem do forte sol que fazia naquele dia.
A vendedora era a Joaninha que prontamente fora atendê-las. A Centopeinha e sua mãe Dona Centopeia, olharam os sapatos expostos nas vitrines, e a Centopeinha pediu um belo sapato vermelho. E foi a partir daí que começou o dia cansativo da Joaninha, ela subiu e desceu a escada, diversas vezes para trazer todos os sapatos necessários. Depois de subir e descer, os sapatos não serviram na Centopeinha. Ela precisou subir e descer mais outras tantas vezes, para buscar os números maiores.
Porém ela subiu e desceu tantas vezes, que quando finalmente acabou de colocar os sapatos nos vários pés da centopeia, já não tinha mais forças para levantar. A Dona Centopeia paga pelos sapatos e como a vendedora estava muito cansada, ela decide passar no dia seguinte para comprar os dela. E aí, o restante das forças da Joaninha vai embora e ela desmaia.
O livro é bem antigo, foi publicado há 16 anos, e eu tinha apenas 8 anos quando ele saiu. Lembro-me de ter lido ele por diversas vezes, e ficava com muita pena da Joaninha. Eu ficava imaginando, que se fosse minha mãe, era bem capaz dela nem conseguir vender. Mas, ao menos a Centopeia fica com os sapatos. Meu sonho era ver uma centopeia de perto, e quando vi fiquei radiante.
É muito bom reler um livro que fez parte da minha infância depois de tantos anos. E ainda perceber que continuo com muita pena da Joaninha, mas a minha mente racional pensa que aquele era o trabalho dela, e que provavelmente colocava comida em sua mesa, mesmo sendo tão cansativo. E hoje, prometi para o meu eu interior, que só provo sapatos em uma loja, se realmente tiver intenção de levar. E mais uma vez, um livro infantil, me deixa uma lição.
Por ser um livro bem curto, e de estrofes suscintas, não há muito o que se falar. As ilustrações são bem legais, mesmo em um livro tão antigo, quando as impressões não eram tão boas quanto hoje. Falo pela Priscila do passado, que este era um livro que me chamava muito a atenção, e me deixava curiosa. Acredito que também chamará a atenção de diversas crianças.
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