Resenha: Como Parar o Tempo - Matt Haig



"A PRIMEIRA REGRA É NÃO SE APAIXONAR.
Tom Hazard esconde um segredo perigoso. Ele pode aparentar ser um quarentão normal, mas por causa de uma estranha condição está vivo há séculos. Da Inglaterra elisabetana à era do jazz parisiense, e de Nova York aos mares do sul, Tom já testemunhou tanto que agora precisa apenas de uma vida normal.  Sempre trocando a identidade para se manter a salvo, ele encontra o disfarce perfeito trabalhando como professor de História em Londres. Assim, pode trazer suas experiências do passado como fatos vivos. Pode manipular as histórias para seus alunos. Pode levar uma vida normal. Tom só não pode se esquecer da primeira regra. Aquela sobre paixão... Como parar o tempo é um romance doce e envolvente sobre como se perder e se encontrar na própria história. É sobre as certezas da mudança dos tempos e o tempo que a vida leva para nos ensinar como vivê-la." Autor: Matt Haig | ISBN-13: 9788595080478 | Ano: 2017 / Páginas: 320 | Idioma: português | Editora: HarperCollins Brasil | Encontre AQUI



Este é mais um dos livros que estava com uma curiosidade enorme para ler. Sua capa me chamou muito atenção e o anúncio do filme, protagonizado por Benedict Cumberbatch (Sherlock Holmes e Doutor Estranho), atiçaram ainda mais a minha curiosidade. E obviamente, não perdi a oportunidade de ler esta obra.

Neste livro, conheceremos Tom Hazard, que é uma peculiaridade ambulante, e por conta disso vive como um nômade, 8 anos por vez em locais diferentes. Mesmo com a aparência de 40 anos, Tom já passou dos 400 e por esta condição, não pode se permitir viver normalmente, sem que haja desconfiança. A associação albatroz, da qual faz parte, o envia a diversas missões durante este tempo, sempre garantindo que irá ajudá-lo a reencontrar sua filha Marion, que possui a mesma condição. Marion é fruto do grande amor do Tom. Ainda jovem, quando começou a precisar fugir, nosso protagonista conheceu Rose, uma pessoa normal, que levava uma vida comum, e precisava sustentar a si mesma e a irmã mais nova. Quando Tom chega a cidade, acaba encontrando a Rose, e por conta de uma dívida, vai parar na casa delas, vivendo com as duas, para pagar o que deve. 

A história é dividida em flashbacks do passado, e do presente. Tom, vivendo como um professor de história, está tentando estar em um local só, tranquilo, vivendo a calma vida de um professor. Mas obviamente, uma pessoa com tanta história pra contar, não conseguiria viver em tranquilidade por muito tempo. Tom é facilmente manipulado pelo chefe da Albatroz, pois ele usa muito bem o fato de encontrar a filha dele, e isso faz com que ele aceite missão atrás de missão, mesmo não concordando. E algumas outras pessoas com a mesma condição vão surgindo e nos deixando algumas lições. 


É complicado falar demais sobre esta história, visto que ela é bem curta e recheadas de acontecimentos. Confesso que quando vi a capa e li a sinopse, esperava um pouco mais de ação do livro. Ainda assim, o livro está recheado de lições, principalmente sobre a importância do tempo e de que forma utilizamos. Fazendo uma alusão ao título do livro, ainda que tenha visto tantas pessoas morrendo, outras nascendo, ter passado por diversas guerras, ainda assim o tempo não parou para ele. Cada dia de sua vida foi um dia a mais, cada dia tem um peso em sua vida, e ele sente isso. Será que a gente, com um tempo tão curto na terra, estamos vivendo de verdade? Vivendo o suficiente, aproveitando a vida como ela deve ser aproveitada, sem deixar pra amanhã o que pode ser feito hoje. 

Estou bem ansiosa para ver essa adaptação, ver o Benedict neste papel, que honestamente, foi muito bem escolhido. Que leitura maravilhosa, mesmo que curta. Muito, muito recomendada, vale super a pena.  

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