"1893: O Rei Kamehameha III, do Havaí, declara o Dia da Restauração da Soberania. A tensão entre China e Japão cresce por causa da Coreia... A fome se agrava em Bengala... Um sacerdote sênior no Templo Kinkaku-ji é encontrado morto em circunstâncias misteriosas... O Dr. John H. Watson recebe uma estranha carta de seu amigo, supostamente morto, e parte para Tóquio. No navio, seu calmo e distinto colega de cabine é assassinado a apenas uma porta de distância. Ao mesmo tempo, nas casas de ópio de Xangai e nos becos de Tóquio, homens sinistros fazem planos malignos. E o Professor Moriarty observa o mundo, elaborando um mapa para a dominação mundial. Apenas um homem pode confrontar o diabólico professor. Apenas um homem pode salvar o mundo. E esse homem sobreviveu às Cataratas de Reichenbach! Sherlock Holmes no Japão segue a tradição de muitos livros que tentam preencher uma lacuna da cronologia oficial de Holmes, após Reichenbach e antes de ele ressurgir em Londres, três anos depois. No entanto, este romance sério-cômico eleva radicalmente as apostas – com Sherlock Holmes e Dr. John H. Watson encontrando um competidor (ou competidora) à altura. Uma perseguição emocionante, que vai deixar você sem fôlego." Autor: Vasudev Murthy | ISBN-13: 9788582861844 | Ano: 2015 / Páginas: 224 | Idioma: português | Editora: Vestígio | Encontre AQUI
Confesso que li este livro por um único motivo, ele foi o tema do Clube do Livro do Grupo Autêntica, que é um clube mensal, e a cada mês, um título é escolhido para ser debatido por nós, leitores. Mesmo sendo amante dos livros policiais, nunca tinha lido nenhum livro sobre o Sherlock (me julguem, eu mereço). Comecei por este, que não fora escrito pelo autor original, e é sobre um hiato de histórias sobre o Sherlock. Apesar de nunca ter lido nada até então, já tinha assistido filmes, e acompanho a série Sherlock, sendo assim, já conhecia algo, mesmo que superficial sobre ele.
Acredito que este livro tenha sido uma excelente introdução no mundo do Sherlock Holmes, e preciso ler os outros livros, escritos por Conan Doyle. Este é um livro curto, voltado para o público jovem, são poucas as vezes que existe a presença de palavras mais complicadas, e por duas vezes recorri ao próprio dicionário do Play Livros. Com falei anteriormente, o livro é um hiato dos dois anos em que Sherlock aparentemente morreu, nas cataratas do Reichenbach. Lá ele é salvo por um japonês, um dos vários do livro, de nomes muito complicados.
Ele foi solicitado para auxiliar em desdobramentos relacionados a Yakuza, e desde então, quando estava "morto", foi trabalhando no caso, por meio de diversos disfarces. A narração do livro, assim como os outros sobre o Sherlock, é narrado pelo seu braço direito Dr. Watson.
Dr. Watson recebe uma carta de seu amigo, supostamente morto há dois anos, mas de quem a sua caligrafia não esquece. Ele decide viajar para Tóquio, para descobrir o que realmente está ocorrendo, e se é realmente o Sherlock. Durante a viagem, a bordo do navio um dos tripulantes, o Kazushi Hasimoto é assassinado com uma adaga nas costas. Outras mortes acontecem em sucessão, e o assassino precisa ser descoberto.
Senti que este mistério inicial do livro, foi se perdendo no meio do caminho, e em alguns momentos, a estória ficou um pouco enfadonha, a parte que mais senti isso, foi quando o Holmes aprendia a tocar música indiana. Fiquei realmente tentada a pular estas partes. Creio que o autor nos tentou apresentar um pouco da cultura do seu país, que eu realmente acho interessante, mas não precisava tanto.
Outro ponto a ressaltar, é que a maior parte do livro, se passa a caminho do Japão, e não lá. Então, não esperem aventuras no Japão. Quem desejar começar os livros sobre o Sherlock esta é uma excelente opção. O livro passeia por diferentes culturas, diferentes regiões, e consegue retornar ao mistério inicial. Mesmo que não tenha sido um desfecho arrasador, eu achei um pouco previsível, porém, não perdeu a essência do livro.
0 comentários:
Postar um comentário