Resenha: Todos os Nossos Ontens - Cristin Terrill



Em um futuro não tão distante, a vida como a conhecemos se foi, juntamente com nossa liberdade. Bombas estão sendo lançadas por agências administradas pelo governo para que a nação perceba quão fraca é. As pessoas não podem viajar, não podem nem mesmo atravessar a rua sem serem questionadas. O que causou isso? Algo que nunca deveria ter sido tratado com irresponsabilidade: o tempo. O tempo não é linear, nem algo que continua a funcionar. Ele tem leis, e se você quebrá-las, ele apagará você; o tempo em que estava continuará a seguir em frente, como se você nunca tivesse existido e tudo vai acontecer de novo, a menos que você interfira e tente mudá-lo... Autora: Cristin Terrill | ISBN-13: 9788581637983 | Ano: 2015 / Páginas: 352 | Idioma: português | Editora: Novo Conceito | Encontre AQUI

  Tenho uma amiga dos vários clubes que participo, que implorou que alguém lesse esse livro, para ela poder falar com alguém. Obviamente, eu decidi ler. Me interessei muito pela sinopse, pelo que ela me contou, e o começo do livro me prendeu por completo. Eu simplesmente não consegui parar de ler a história, e a cada capítulo eu me surpreendia mais. 


O livro começa com Em narrando, em primeira pessoa, as coisas que estão acontecendo com ela ali, na prisão. Há meses mantida ali, sendo torturada, por quem ela chama de "doutor". Ela pensa em diversas maneiras de ter impedido a contrução da máquina do tempo. Maquina esta, que destruiu nações, e causou diversas mortes ao longo do tempo. Vizinho a sua cela, está Finn, seu amigo, e por quem ela percebe está de fato, apaixonada. E ali na cela, está o ralo, em que ela fica obcecada, ela acaba descobrindo uma carta dela, para ela mesma. Onde diz, que ela tem de matá-lo. 

Ela sabe que precisa fugir junto com o Finn, pois precisa voltar no tempo, e impedir que a máquina seja criada, e que o governo destrua a paz da humanidade. E é aí que um guarda os ajudam a fugir. 

Enquanto Em tenta salvar a humanidade, a Marina, outra narradora da história. Vive com pais que não ligam muito para ela, e ela é praticamente criada pela empregada. Ela tem uma condição financeira muito boa, e é apaixonada pelo vizinho, e amigo James Shaw. James é um garoto prodígio, um gênio para falar a verdade. Ele vive com o irmão mais velho, que é político. Os dois são órfãos, pois perderam os pais em um acidente de automóvel. Por vezes, eu fiquei pensativa, tentando descobrir o que o irmão do James aprontava, visto que ele era super calado. Mas a história surpreende demais.

Com EM e Marina na mesma dimensão, e um crime entre elas, a história começa a esquentar, e conseguimos ver o real motivo do medo de Em, em relação ao que a população mundial poderia sofrer. Pude fazer muitas análises acerca dos personagens do livro. Mesmo sendo tão poucos, eles conseguem serem fundamentais para a trama. Mesmo Em e Marina sendo as protagonistas, há uma ênfase enorme sobre o James. Podemos conhecer muito sobre ele, e o que o leva a tomar certas atitudes.

E de todos os personagens, o que mais curti, foi o Finn. Ele é sempre muito observador, faz analogias, e consegue enxergar nas pessoas, o que quase ninguém consegue enxergar. É aquele tipo de pessoa que pega no pé o tempo inteiro. Principalmente da Marina. A amizade dele com ela, a ajuda a amadurecer muito, e deixar de ser a garota fútil que era no começo do livro.

A corrida pela sobrevivência, e pela salvação mundial, é super bem escrita, e inclusivde, de uma maneira que nunca tinha visto antes. Os personagens são bem escritos, e o amadurecimento deles é bem linear. Não há nada que atropele os fatos. O enredo, e as viagens no tempo, também foram algo que gostei muito na história. 

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